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Desinteligência Transviada

burro

 “No sectarismo criado pela ideologia, brotam frutas viciosas, cujas sementes do ventre são leves, e o vento facilmente pode espalhar. Trivialmente toda arena intelectual em que o debate se encerra, por mais das vezes tem em seu seio uma mancha deixada por ignóbeis, ela é sentida, todavia, é símbolo da desonra do mal lógico.”

Não seria eu que novamente viria aqui, sem que o chamado do dever, aos meus pés implorasse resposta. No sectarismo criado pela ideologia, brotam frutas viciosas, cujas sementes do ventre são leves, e o vento facilmente pode espalhar. Trivialmente toda arena intelectual em que o debate se encerra, por mais das vezes tem em seu seio uma mancha deixada por ignóbeis, ela é sentida, todavia, é símbolo da desonra do mal lógico. É realmente abjeta a falsa interpretação de quem não só não sabe o que diz, mas que também, que não quer saber o que não sabe.

Nos mais importantes debates intelectuais que a oportunidade me prestigiou, por mais que encarniçasse a luta, nunca vi tão desprezível e sorrateira interpretação fundada nas entranhas da ideologia torpe. A negação sem fundamento, a firmação sem provas plausíveis, e todas as outras formas vis de mau procedimento que alguém pode atirar contra a verdade, são motivos de alegria e de festejos pelos mais mundanos seres humanos. Contudo senhores, a razão sempre prevalece, a verdade tende a sobreviver.

Talvez por causa da embriaguez, não percebeu meu antagonista que durante seu flerte com o desastre, foi gerado dois filhos. Sim senhores, dois filhos. Um se chama “Marxismo Cultural x Ocidente?!”, e o outro “A Procura da Cognição”. É comum quando sua mente está embebida pela ideologia, ou por uma paixão defensiva, não se dar conta do que faz, e assim mesmo, ao lançar-se ao oponente de espada em riste, cravando-a no peito do seu contendor sem a mínima preocupação de ter como fundamento um motivo de razão.

Por uma pretensa argumentação só um louco no ápice do devaneio mental, só o pior dos sofistas poderia confundir a linha de argumentação, como foi dita pelo meu crítico sobre o argumento Ad Hominem. É um argumento tão trivialmente comum, que só um principiante em argumentação poderia cair nessa cilada. Não poderia eu supor que essa proposição pudesse surgir no meu antagônico. Notavelmente percebesse que ele não nota que seu texto é heterogêneo. Pois bem, o seu texto tanto possui argumentos Ad Hominem, como também, argumentos analítico-propositivos. Isso não significa que esses últimos não estejam em parte eivados de falsidade. Não seria tolerável negar, que, refere-se a minha pessoa na proposição “sem conhecimento de causa”, ou seja, afirma minha falta de conhecimento como pessoa, e não refuta argumentos do texto em si.

Continua seu texto, e afirma que “faltou para ele a cognição necessária para entender um texto tão tortuoso”. Bem, será mesmo que me faltou cognição? Para entender aquilo? Ora, se o que estais a afirmar é a respeito do estilo argumentativo não tenho o que dizer a mais do que acima disse sobre argumento Ad Hominem; Assim seria forçoso crer que quem não entendeu a si mesmo foi o senhor.

Afirmais ainda que o texto tinha como objetivo a mostra do perfil de pessoas que atrairia o meu texto. Pois bem, não é esse o tipo de perfil que espero que sejam os meus leitores, e muito menos, quero que meus leitores sejam pessoas preconceituosas como o senhor, pois preconcebe que meus leitores sejam a favor de “porrada” em muitos grupos que não ataquei. Novamente isso obviamente também mostra que quem interpretou mal os meus textos foi o senhor. E reacionário poderia caber ao senhor, não a mim. A reação sobre meus textos veio dos seus. E olha, admiro Olavo de Carvalho, Padre Paulo Ricardo e muitos outros que com coragem sobre um terreno perigoso fazem também um trabalho intelectual no mínimo admirável num panteão marxista da intelectualidade brasileira.

Como um cego num deserto, ainda continua meu antagonista a afirmar que eu confundo o Marxismo Cultural com a influência do marxismo nos grupos mais a esquerda no cenário político. Nesse prisma o que desejo afirmar é: O Marxismo Cultural nunca poderá ser confundido com outra coisa, a não ser que a confusão seja a de identificar no próprio seio do movimento esquerdista, pois o Marxismo Cultural não pode ser identificado de forma homogênea em todas as partes como pensa o antagonista. E nisso eu vejo um sério erro metodológico em criar proposições. Ora, se eu confundisse assim como afirma, então estaria fazendo como ele, vendo o Marxismo Cultural de uma forma grupal, e na verdade, é uma ideologia que esta arraigada no seio da cultura de certos indivíduos.

Pelo que pude ver, quando o senhor Marciel põe que alguns livros foram feitos na época da guerra fria, deve estar falando do “Livro Negro do Comunismo”, e do “Livro Negro do Capitalismo”. Esse discurso já é conhecido, quantas vezes pude ver adeptos do comunismo, afirmarem que tais livros estão viciados pelos autores. Contudo, o que não se pode negar é o morticínio em si. Já que existem provas fotográficas e filmagens que demonstram barbáries feitas durante períodos comunistas. Essas fotos mostram parte do genocídio socialista http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/2008/10/realismo-socialista-realidade.html. O que não se poderá negar, por exemplo, são os livros de Marcuse e Dias Gomes, pois se negarem estarão negando também que os autores escreveram de próprio punho, o que seria absurdo.

Muito se assemelha o que aconteceu com o movimento hippie com os movimentos que acontecem hoje no Brasil. Sempre a desculpa que não há nada de ideológico, e sim que “apenas estamos lutando pelo melhor”.  Podemos ver isso até no movimento “Ocupy wall Street”, cuja manipulação do movimento foi suja, e comandada por bilionários.

Que feio senhor Maciel, quero apenas lhe explicar que meus textos não têm como foco o feminismo e o ateísmo. Até poderei escrever sobre, mas noutra ocasião. Os textos que escrevi tratam do Marxismo Cultural e a sua influencia no ocidente, além de claro, minhas opiniões. Por favor, não queira misturar óleo com água.

O senhor Marciel não percebe que eu trato do Marxismo Cultural de uma forma abrangente, de modo que a sua cabecinha não pode compreender. Como o ideário marxista moderno poderá realizar o seu intento sem a ajuda “de movimentos que pouco tem a ver com o ideário socialista”? Será que você não consegue compreender isso? Está muito difícil ou terei que desenhar? Tudo o que servir será bom para a causa, não importa o que seja.

Olha só, procurou ele a ajuda de um amigo militante esquerdista, e o mesmo confirmou suas alegações. Não posso negar, ri muito! Ora, que esperava o que? Esperava ele dizer: “Não, ele tá certo, o marxismo na esquerda é uma malha única que tem um único objetivo, sem divisões…”? Foi uma piada? Ora amigo, é lastimável sua esperteza.

@filipejus

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