E vamos dar continuidade a nossa série “5 Passos para Mudar o Brasil“. Hoje vou tratar dos nossos legisladores e também da dura questão das drogas.
Vamos a elas!
5 Passos para Mudar o Brasil
3 – Legislativo “Comediante”
É fato meus amigos, as duas Câmaras federais não funcionam. Não precisamos de um Senado e de uma Câmara dos Deputados, se as leis não saem, não há fiscalização do executivo, e as CPIs são palcos eleitorais que só dão em pizza.
As “Duas Casas” atrasam e burocratizam ainda mais — sem contar nos gastos exorbitantes. Falando em gastos, aonde já se viu os trabalhadores “decidirem” o quanto vão ganhar? Vemos isso aqui no Brasil de 2 em 2 anos — Deputados e Senadores votando, decidindo quanto de salário vão ganhar a cada mandato!
E as Reeleições INFINITAS?! Sim, nossos deputados e senadores podem se reeleger o quanto quiserem e não dão espaço a “Sangue Novo” — porque têm dinheiro e apoio suficiente para viverem se reelegendo, às custas do povo.
Uma Câmara Federal é o bastante, com salários fixos ajustados segundo a inflação, com apenas 2 mandatos para cada deputado — assim como no executivo! Nem vou falar na questão que votamos nas Legendas (partidos) e não nos candidatos, em caso de Deputados e Vereadores…
4 – Questão das Drogas
Primeira coisa, vamos mudar o tom do papo. Não é Trafico, é Mercado das Drogas. Eu trato essa questão com os termos: Oferta e Demanda. Como então acabar com a Demanda que financia os grandes traficantes? Temos que entender primeiro 2 coisas:
1 – Quem paga os grandes traficantes não são os que consomem Crack (a maioria pobres). São os que consomem cocaína e maconha (são “mercadorias” de alto valor). Portanto, é preciso Conscientizar o mercado “consumidor” (a maioria pessoas muito ricas!) que são elas que mantém os grandes traficantes.
2 – O “mercado consumidor” mais pobre (os que compram Crack) são DOENTES, assim como os Ricos ali em cima! É um problema, portanto, de Saúde Pública, e não de Segurança Publica. É preciso tirar esses “drogados” das ruas, construirmos centros de tratamento gratuitos para eles e seus familiares, e acompanhá-los continuamente!
Temos que trazê-los de volta a sociedade, colocarmos em casas que tratem psico-socialmente dessas pessoas — um dependente químico (álcool também), precisa de auxílio e não de abandono. Só assim vamos acabar com as cenas chocantes de aglomerados humanos nas ruas, se auto-consumindo, se matando.
Recuperados do estágio mais duro do Tratamento, eles ainda precisam de acompanhamento em grupos, e com seus próprios médicos — assim como um Asmático que em crise tem que ser internado, e depois de “bom”, volta a vida normal, mas sempre acompanhado pelo seu/sua Alergologista ou Pneumologista.
E claro, me remeto aos +ricos que também são doentes, e precisam de tratamento e acompanhamento do SUS.
E já que estou falando de “Casas de Dependentes Químicos”, digo o mesmo para os “Doentes Mentais“. Temos de abrir Asilos para eles, porque muitas famílias não têm como lidar com essas pessoas sem auxílio especializado.
Os CAPs não funcionam, e é por isso que vemos tantas e tantos hoje, nas ruas de nossas capitais. Muitos são drogados, outros são doentes mentais abandonados. Escrevo isso como um apelo!
Estou aqui “elucidando um mistério” meus amigos e amigas. Sabe aquele pedinte, o mendigo que mora perto da sua casa, ou que você vê todo dia, na rua que vai para o seu trabalho? A maioria deles são ou “Doentes Mentais” (esquizofrênicos por exemplo) que a família não tem a mínima condição de sozinha, cuidar.
Os doentes mentais, muitas vezes se juntam aos dependentes químicos e ficam em completo estado de penúria, de indigência! Os que podem voltar a suas casas (assim como os dependentes químicos) precisam de um tratamento psiquiatríco de urgência, e acompanhamento contínuo para voltarem ao convivo de suas famílias.
Os que não têm aonde ficar, ou porque estão perdidos, ou não lembram mais de seus nomes, devem ficar em Asilos Estatais, protegidos do relento e da fome. Meus amigos e amigas, essa situação é gravíssima, e deve ser resolvida PARA ONTEM!
Fica aqui o Apelo!
Na semana que vem eu trago para vosmicês a última parte da série: O novo tripé: Educação-Saúde-Transporte Público. Quero salientar que todas essas questões foram “esquecidas” pelos principais candidatos à presidência, mas que nós aqui, o povão, não esquecemos não!
Até a próxima semana!