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Terremoto deixa Japão sob ameaça de acidente nuclear

Usina nuclear Fukushima Daiichi
O Japão declarou estado de emergência em duas usinas nucleares depois de uma falha no sistema de resfriamento de cinco reatores – dois na planta Fukushima 1 e três na vizinha Fukushima 2 -, em decorrência do forte terremoto. As cinco instalações foram fechadas e a agência nuclear ordenou a liberação de vapor levemente radioativo para reduzir a pressão e proteger os reatores de danos. No total, o país tem 55 reatores fornecendo cerca de um terço da eletricidade do país


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A central nuclear Fukushima 2 está localizada a 12 km da central Fukushima 1, onde a sala de controle de um reator registrou, pela manhã, um nível de radioatividade 1 mil vezes superior ao normal, de acordo com a agência de notícias Kyodo. Segundo medição feita num posto de controle próximo ao portão principal da usina, os níveis de radiação fora de Fukushima 1 aumentaram oito vezes nas últimas horas. Os dois complexos nucleares encontram-se a cerca de 270 km ao norte de Tóquio.

O número de indivíduos expostos à radiação do terremoto atingiu a usina nuclear em Fukushima nordeste do Japão pode chegar a 160. Nove pessoas já haviam mostrado uma possível exposição à radiação da usina, com base em informações de testes por parte das autoridades municipais e de outras fontes. As estimativas das autoridades sugerem que este número poderia subir a algo entre 70 e 160.

A direção do vento na região da usina é outro fator que preocupa as autoridades japonesas. Durante todo o sábado, ele soprou do sul em direção ao continente, e assim aumentam as chances de danos ao meio ambiente e à população que vive no entorno. No entanto, a agência meteorológica local garantiu que a direção do vento pode mudar mais tarde para que ele sopre do noroeste em direção ao mar.

Fonte: Extra

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