O Banco Central apresentou nesta quarta-feira a segunda família de cédulas do real. As notas mantiveram as cores e a temática – efígie da República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos -, mas os elementos gráficos foram redesenhados. A principal novidade, no entanto, está no tamanho, que varia de uma nota para outra: quanto maior o valor, maior a cédula.
Com a mudança no tamanho e a adoção de marcas táteis mais salientes, o BC afirma, em comunicado, que “as novas cédulas do real atenderão a uma demanda dos deficientes visuais, que até então enfrentavam dificuldade em reconhecer os valores das notas.”A autoridade monetária ressalta ainda que as novas cédulas, dotadas de recursos gráficos mais sofisticados, “ficarão mais protegidas contra as falsificações”.
As novas cédulas de R$ 50 e R$ 100 começam a circular ainda no primeiro semestre deste ano. As notas de menor valor – de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 – serão trocadas gradualmente até 2012. O lema da campanha de lançamento é “O real ficou ainda mais forte”. As cédulas são assinadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do BC, Henrique Meirelles.
As cédulas também terão uma impressão que altera as tonalidades conforme o ângulo de visão.
Esta foi a primeira vez que o governo alterou a “cara” do dinheiro brasileiro desde que foi criado, em 1994. A moeda surgiu como parte do Plano Real, quando Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda. O real foi o sétimo plano econômico brasileiro. Antes vieram os Planos Cruzado, Cruzado 2, Bresser, Verão, Collor e Collor 2.
Fonte: Banco Central do Brasil; Yahoo Noticias