A presidente eleita Dilma Rousseff deve anunciar na próxima semana os nomes dos demais ministros que irão compor o governo, informou nesta sexta-feira (3) a assessoria da equipe de transição. Ao todo, já foram anunciados 6 de 37 futuros ministros.
Hoje à tarde, foram anunciados, por meio de nota, os nomes de Antonio Palocci, que irá comandar a Casa Civil; de José Eduardo Cardozo, que assumirá o Ministério da Justiça; e de Gilberto Carvalho, atual chefe de Gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumirá a Secretaria-Geral da Presidência.
Outros nomes que aguardam confirmação oficial são o da jornalista Helena Chagas, coordenadora de imprensa da campanha e da equipe de transição, que foi convidada para substituir o ministro Franklin Martins na Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República). Já o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deve ser confirmado para ocupar o ministério das Comunicações.
Outro nome que aguarda confirmação é o do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), cotado para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, por sua vez, deve ser mantido na pasta.
Nos próximos dias, Dilma também deve anunciar o nome de Antonio Patriota para assumir o ministério das Relações Exteriores. Ex-embaixador nos Estados Unidos, Patriota deve substituir o atual chanceler, Celso Amorim.
Algumas pastas, porém, ainda aguardam confirmação. Uma das dúvidas é em relação ao ministério da Saúde. Nesta semana, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que o secretário estadual Sérgio Côrtes assumiria o ministério, mas foi desautorizado por Dilma em seguida. O atual ministro da pasta, José Gomes Temporão, afirmou hoje que está à disposição do governo, mas negou ter sido convidado.
Outra dúvida é em relação ao Ministério dos Esportes. A gaúcha Manuela d’Ávila, quarta deputada mais votada na eleição deste ano, é cotada para o cargo, mas há indícios de que o atual ministro, Orlando Silva, continue no comando. Ambos são do PCdoB.
Já a permanência de Fernando Haddad no Ministério da Educação é outra incerteza. Embora ele seja próximo ao presidente Lula, erros envolvendo o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ameaçaram sua manutenção no cargo.
Além de Palocci, Cardozo e Carvalho, Dilma já confirmou três integrantes da equipe econômica: Guido Mantega, que permanece na Fazenda, Miriam Belchior, que assume o Planejamento, e Alexandre Tombini, promovido a presidente do Banco Central.
R7