A polêmica em torno das filmagens do novo projeto do diretor do sucesso O Senhor dos Anéis parece longe de acabar.

Depois de um longo percurso até este momento que antecede o início de O Hobbit, a produção já teve de tudo. Possibilidade do filme não ir adiante devido a crise de estúdio (MGM), problemas com herdeiros, saída de diretor, indefinição de atores e, por último e não menos importante, ações por parte da equipe técnica, reclamando de maus tratos e remuneração não efetuada por Peter Jackson e sua equipe.

Curiosamente, o protesto realizado ontem, segunda-feira, reuniu cerca de três mil pessoas, querendo que o filme não seja produzido em outro lugar. Era possível ver pessoas vestidas de hobbits e personagens do universo tolkeniano, carregando cartazes que diziam: “A Nova Zelândia é a Terra Média” e “Amamos os Hobbits”.

A iniciativa faz sentido porque os representantes da Warner aterrrisam por lá hoje, terça-feira, para discutir onde será rodado o projeto orçado em US$ 500 milhões. Na semana passada, o estúdio chegou a anunciar que buscaria outra locação, o que representaria, segundo analistas, uma perda em torno US$ 1,5 bilhão para o país.

Para refrescar a memória dos leitores, Jackson é neozelandês, rodou no país a trilogia O Senhor dos Anéis, impulsionando a indústria cinematográfica e propagando a imagem da região. Assim, a ideia inicial era rodar os dois episódios de O Hobbit também na Nova Zelândia, mas existe uma nítida insatisfação do cineasta com as reclamações, para ele, totalmente indevidas.

Informações recentes indicam que o sindicato dos técnicos baixou a guarda e já tem gente apostando que esta crise será usada pelos produtores como moeda de troca para conquistar incentivos financeiros do governo.

Agora, é aguardar o próximo capítulo desta “saga” e torcer por um final feliz.

Fonte: MSN