A revista britânica Economist publicou matéria nesta segunda-feira exaltando o mercado interno brasileiro e a diversificação do Produto Interno Bruto (PIB) do País como chaves para a recuperação da economia do Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 1,9% no 2º semestre e fez com que o País saísse da recessão.
A publicação afirma que o Brasil foi um dos últimos países a entrar em recessão e o primeiro na América Latina, e um dos primeiros entre as maiores economias mundiais, a retomar o crescimento.
Segundo a Economist, a rápida recuperação se deve, principalmente, a um mercado interno forte. Também contribuiu o fato de o País não depender tanto das exportações, já que o comércio exterior foi fortemente afetado durante a crise. A revista diz que enquanto em países como Alemanha, Japão e China as exportações respondem por cerca de 40% do PIB, no Brasil esta relação fica em 13%.
A boa avaliação feita por agências de classificação de risco também foi citada pela Economist. A publicação também lembrou que as medidas de estímulo à economia no Brasil foram menos dispendiosas que em outras nações.