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"Tropa de Elite 2": Instinto materno ajudou Maria Ribeiro em novo longa

FAMOSIDADES

 Tentando levantar uma família, Rosane, personagem de Maria Ribeiro em “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”, dá uma guinada e mostra uma força que ficou oculta no primeiro filme. “Ela era alienada, não questionava o marido. Agora ela vem para se posicionar, discutir e replicar opiniões”, disse a atriz em entrevista.

 O desfecho do seu casamento com o protagonista Nascimento (Wagner Moura), por meio de uma dramática separação em “Tropa 1”, esconde o verdadeiro potencial de sua personalidade. “Nesta continuação, Rosane exigirá um posicionamento do ex-marido com relação ao seu filho Rafael (Pedro Van-Held)”.
Dividido entre uma crise de corrupção que descobre ao receber a função de secretário de Segurança Pública, Nascimento tenta administrar sua vida em profissão e paternidade. No meio desse trajeto é que Rosane intervém e se destaca.

“Acho que o principal desafio da personagem é tentar defender tanto o ex quanto seu atual companheiro. O amor pelo filho, no entanto, fala mais alto. Rosane chega a proteger Nascimento por ele ser pai de seu filho.”
Rafael é um garoto de 15 anos, cheio de questionamentos, muitos sobre a carreira policial do pai. “Ele passa a descobrir que o pai mata pessoas. A mãe consegue driblar isso até certo ponto, mas como explicar que o pai dele foi levado para essa situação, que faz parte de um processo muito maior, inserido na violência do Rio de Janeiro?”.
“Todo pai do BOPE passa por isso. E é um trauma. Quando algo acontece de ruim envolvendo o nome da polícia, os policiais são os primeiros a serem detonados”, contou.

Nas preparações para o papel, Maria teve um ótimo laboratório. Grávida de um mês de seu primogênito (na época em que se iniciaram as gravações), a atriz usou seu instinto maternal nas telas. “Essa questão da maternidade estava bem latente dentro de mim. Eu estava amamentando ainda”, declarou.

Divulgação

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Taína Müller é outro destaque feminino do longa. Na pele de uma jornalista atrás dos crimes cometidos pelas milícias nas favelas do Rio de Janeiro.

“Acho que minha personagem representa o resto de idealismo que restou na profissão. Sou formada em jornalismo e foi por conta dessa utopia de querer mudar o mundo que ingressei na carreira”, disse a atriz.
“Minha geração vive uma ressaca da ditadura e está totalmente desinteressada pela política. Não falam sobre e, quando falam, abordam com desdém. É quase como um tabu para os jovens”, criticou.

Durante suas pesquisas, Taína leu muito, pesquisou sobre violência urbana e dissecou o caderno de política dos jornais que, normalmente, “são ignorados pela maioria dos leitores”, afirmou. Uma das historias que mais chocaram Taína durante sua preparação foi a trajetória de uma jornalista de apenas 20 anos.

“Ela subiu o morro, viu tortura, viu morte, e ainda é super nova. É disso que estamos precisando, pessoas destemidas.”

 Fonte: MSN

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