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Daniella Cicarelli e Adriane Galisteu durante as gravações de “Toda Sexta”, no começo deste ano
Semelhanças à parte, o desfecho da situação deve ser bem diferente para cada uma delas: enquanto Galisteu conta com o carinho da alta cúpula da emissora e a renovação de seu contrato é dada como certa, a torcida por Cicarelli já é bem mais discreta.
Adriane Galisteu: nova chance
A atração de variedades que Adriane começou a comandar na emissora em abril de 2009, “Toda Sexta”, estreou com baixa audiência e assim se manteve até junho deste ano, quando foi exibido pela última vez. Antes a apresentadora era contratada do SBT, com quem manteve uma relação marcada por brigas públicas com Silvio Santos.
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Adriane Galisteu durante as gravações de “Toda Sexta”
Ela não escondia da imprensa a insatisfação com os rumos da atração que comandava, “Charme”, que teve o horário de exibição alterado por Silvio 20 vezes. Enquanto no SBT seus rendimentos giravam em torno de R$ 500 mil, incluindo merchandising, na Band ela passou a receber um salário 60% menor, de R$ 200 mil.
De licença-maternidade desde abril – ela deixou dois meses de material gravado -, a apresentadora, neste momento, só pensa em curtir Vittorio, seu filho recém-nascido com o empresário Alexandre Iodice. “A audiência realmente não estava boa, com três pontos, e o programa ia ser mesmo reestruturado quando acabou. Ela volta ao trabalho no final de outubro, quando serão apresentados a ela dois projetos”, diz Nelson Sacho, assessor de imprensa de Adriane. “Mas nesse momento ela só quer saber do bebê, ainda não viu nada disso. A Adriane e o Alexandre estão apaixonados pelo Vittorio. Eles fazem tudo sozinhos, só contam com a ajuda de uma enfermeira à noite”, continua Sacho.
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Adriane com Alexandre e Vittorio ao sairem da maternidade
Ao que tudo indica, a apresentadora não tem mesmo com o que se preocupar: “A nova atração da Adriane vai acontecer sim, e já estamos trabalhando nela”, diz Marcelo Meira, vice-presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação. “A Adriane, para mim, é uma das melhores apresentadoras da televisão brasileira, queremos muito aproveitar o talento dela”, disse ele, ressaltando que é fã da “elegância e carisma” da apresentadora.
Segundo a própria Galisteu, o projeto pode ser uma adaptação de algum formato importado. “Como a Band comprou alguns programas do exterior pode ser que eu apresente algum. O reality-show ‘The Phone’ é uma das opções”, contou ela durante um evento em março deste ano.
Daniella Cicarelli: sonho com um programa de calouros
Daniella Cicarelli trocou o posto de “rainha” da MTV, onde apresentava o popular “Beija Sapo”, pelo de novo rosto da Band na briga pela audiência, em março de 2008. Assim como Galisteu ela também entrou recebendo um salário de R$ 200 mil, mas com a diferença de que passou a ganhar quatro vezes mais. Afastada da grade de programação há seis meses, hoje seus rendimentos na emissora baixaram para R$ 60 mil.
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Daniella Cicarelli à frente do “Quem Pode Mais?”
Outra similaridade com a colega é o fato dela também não ter conseguido alavancar a audiência dos dois programas que assumiu na emissora, “Quem Pode Mais?” e “Zero Bala”, que davam em média um 1,5 no Ibope. O primeiro, um game-show entre casais, ficou seis meses no ar antes de ser cancelado, em setembro de 2008. Já “Zero Bala”, outro game-show, foi a segunda chance da apresentadora na Band, que ficou quase um ano na geladeira antes de voltar a gravar. O nome de Cicarelli foi exigido pela patrocinadora da atração, a montadora Volkswagen. Na época isso fez com que seu contrato, que corria o risco de ser extinto, fosse renovado.
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Daniella Cicarelli durante as gravações de “Zero Bala”
Co-apresentado por Otávio Mesquita, “Zero Bala” ficou três meses no ar, de novembro a fevereiro deste ano. “Acho que o programa foi muito bem-sucedido e cumpriu seus objetivos. O faturamento era ótimo e fizemos sucesso. Pena que não conseguimos colocar uma segunda temporada no ar”, explica Daniella.
Explicações à parte, Cicarelli, que cursa o oitavo semestre de Direito na FMU, universidade de São Paulo, se diz despreocupada com o futuro: “Deixo as coisas rolarem, um passo de cada vez. O que tiver que acontecer vai acontecer”. Mesmo com uma postura otimista, a apresentadora tem mexido seus pauzinhos.
Recentemente ela apresentou à emissora um novo projeto, que assim como “Zero Bala” já vem com um patrocinador de peso. “É verdade sim. Eu gostei do formato, da ideia, mas ainda não sei se vou bancar. Tudo depende dos números do novo ciclo, que começa só depois do Carnaval. Ainda precisamos trabalhar nessas análises”, diz Meira, sem entrar em mais detalhes sobre o programa.
Por ele, Cicarelli continuaria na Band ainda por um bom tempo. “Eu acho ela uma mulher bonita e talentosa, e gostaria de mantê-la aqui até termos um projeto bacana para oferecer. Infelizmente acredito que ela não vá esperar isso acontecer.” Vontade não falta à ex-modelo: “Um dos meus grandes sonhos é apresentar um programa de calouros, no estilo do Silvio (Santos). Acho isso a minha cara, adoro a inter
ação, a brincadeira.”
Enquanto isso não acontece, ela segue se dedicando a uma paixão antiga: correr. “Como eu amo isso, sou verdadeiramente apaixonada. Já faz dez anos que eu corro, e recentemente passei a treinar com mais afinco por conta da Maratona de Berlim (na Alemanha, marcada para 26 de setembro)”, conta Daniella. “Às vezes eu tenho preguiça de levantar cedo para correr, mas quando vou agradeço a Deus! Me sinto ótima depois, é divino.” O incentivo acontece também por parte do novo namorado da apresentadora também praticar o esporte. “Não gosto de falar sobre isso. O que posso dizer é que já faz algum tempo que estou feliz.”
Fonte: ig