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O mercado de produtos biodegradáveis não pára de crescer e todos os dias surgem novas tecnologias dispostas a substituir o plástico derivado do petróleo. Uma delas foi lançada por uma empresa brasileira, que está produzindo canetas a base de bioresina que, depois de descartadas, se transforma em húmus em até 180 dias.
De acordo com a fabricante, a caneta EkoBio pode ser descartada no meio ambiente sem deixar resíduos tóxicos. Feita com um plástico especial, obtido pela fermentação do amido de milho, ela pode ser reciclada ou incinerada para gerar energia.
Se o dono optar por biodegradar o objeto, a indicação é deixá-lo exposto à umidade ou sol. Para acelerar o processo, basta enterrar a caneta (o que pode ser feito até em composteiras comuns), que deve virar adubo em até seis meses.
De acordo com a empresa, a única parte da caneta que não é biodegradável é a carga, que deve ser retirada e descartada junto com o material reciclável da casa.
Segundo o grupo, a EkoBio pode reduzir em até 60% a emissão de CO2 e em 30% o consumo de energia elétrica durante a fabricação, além de ser feita no Brasil, o que diminui custos de produção e reposição de peças.
Novos produtos
Depois de lançar a EkoBio, o grupo apresentou ao mercado duas novas canetas, a ExataBio, um modelo automático com design italiano, e a PetitBio é uma mini caneta com cordão em algodão. Ambas foram desenvolvidas com os mesmos conceitos da Caneta EkoBio e vão ser fabricadas com a mesma matéria prima de fonte renovável. A empresa também estuda como expandir a linha biodegradável para outros produtos, como réguas e estojos.
Além de ser vendida em papelarias, a caneta também vem sendo usada como material promocional de outras empresas. Agora, o grupo busca parceiros que queiram aplicar a tecnologia na fabricação de sacolas biodegradáveis.