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Programa terá apoio de oito ministérios e sua base será a inclusão produtiva, a ampliação da rede de serviços e o aprofundamento dos programas de benefício e transferência de renda
Principal plataforma do governo Lula, as ações sociais também estão entre as prioridades da presidente eleita Dilma Rousseff. Em reunião com 10 ministros nesta quinta-feira 6, foi decidido que o governo federal vai elaborar um programa de combate à miséria. A proposta seguirá os moldes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com metas de gestão e monitoramento.
Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o programa será elaborado por três diretrizes: inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços e aprofundamento dos programas de benefício e transferência de renda, como no Fome Zero e Bolsa Família.
No domingo 2, dia de sua posse como ministra do Desenvolvimento, Tereza aceitou o desafio de Dilma de erradicar a miséria no Brasil e promover a inclusão produtiva. Em discurso na transmissão de cargo, ela falou dos próximos passos da pasta: “Esta próxima etapa buscará incluir o núcleo dos brasileiros mais pobres e o núcleo mais complexo e os mais vulneráveis, os invisíveis afastados dos serviços públicos, sem documento, sem direito, sem cidadania.” E lembrou que o esforço dos próximos quatro anos implica em continuidade, consolidação das conquistas e aprofundamento das políticas de inclusão. “Isto exigirá inovação e superação”, salientou.
“A presidente pediu que não se faça anúncios que não tenham consistência. Vamos estabelecer metas objetivas para vocês [jornalistas] cobrarem”, disse Campello, em entrevista após a reunião.
Ana Fonseca, ex-secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, que foi responsável pelo Bolsa Família no governo Lula, será a secretária-executiva do programa de erradicação da extrema pobreza.
Durante a reunião também foi criado um comitê gestor para a elaboração do programa de combate à pobreza, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e que terá a participação dos ministérios do Planejamento, Fazenda, Casa Civil, Educação, Saúde, Trabalho e Desenvolvimento Agrário.
Fontes: Blog do Planalto e Carta Capital