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China pede discussões de emergência sobre Coreia do Norte

China pede discussões

A China no domingo pediu a realização de consultas de emergência entre seis governos que participaram de negociações hoje paradas com vistas a acabar com o programa nuclear norte-coreano, acrescentando que as consultas não representariam um reinício pleno das negociações.

O chamado foi feito por um diplomata chinês sênior, Wu Dawei, em uma breve coletiva de imprensa. As negociações paradas reuniam as duas Coreias, a China, país anfitrião, os Estados Unidos, Japão e Rússia.
“Embora as consultas propostas não signifiquem a retomada das negociações entre os seis países, esperamos que elas criem condições para essa retomada,” disse Wu, representante especial da China para assuntos coreanos.
“Os membros das negociações entre seis países estão profundamente preocupados com a situação na península coreana,” disse Wu no briefing organizado às pressas.
A medida parece fazer parte do esforço de Pequim para aliviar as tensões entre as duas Coreias sem desagradar a sua volátil aliada Pyongyang, que depende do apoio econômico e político de Pequim.
Mas, respondendo rapidamente ao novo chamado da China, a Coreia do Sul disse que agora não é o momento certo para discutir a retomada das negociações.
O confronto entre as duas Coreias explodiu depois de a Coreia do Norte ter feito disparos de artilharia contra uma ilha sul-coreana na semana passada, levando Washington e seus aliados regionais a pedir que a China empregue sua influência junto à Coreia do Norte para fazer com esta aja com mais moderação.
Pequim é a aliada mais poderosa da Coreia do Norte e já lançou vários chamados por moderação e novas discussões, visando reduzir as tensões. A China expressou preocupação com relação a exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul que começaram no domingo e cujo objetivo é enviar um aviso à Coreia do Norte.
A China vem buscando desativar o confronto, servindo desde agosto de 2003 como anfitriã das negociações entre os seis países sobre o desarmamento nuclear.
reuters 
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