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Amazônia tem 96% de aumento de área devastada em relação a julho, mas em comparação a julho de 2009 teve diminuição de 42%

O sistema de detecção de desmatamento em tempo real da Amazônia (Deter), do Inpe, registrou 485 km2 de desmatamento no mês de julho, quando 29% da Amazônia Legal esteve coberta de nuvens. Em junho, quando a cobertura de nuvens registrada foi de 28%, a área devastada tinha sido de 243,7 km2. O aumento é de 96%.
Na comparação com julho de 2009, no entanto, houve queda de 42%. No acumulado de 12 meses, o total de alertas do Deter caiu de 4.375 km2 para 2.295 km2.
Na divulgação de seu relatório, o Inpe adverte que não recomenda o uso de dados do Deter para a comparação entre períodos de tempo, “em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites”.
O balanço anual de desmatamento é feito por outro sistema, o Prodes, que é mais sensível e detecta um maior número de desmatamentos em áreas menores.
Em 2009, o Prodes detectou mais de 7.000 km2 de desmatamento, retomando a tendência de queda que vinha desde 2005 mas que havia sido interrompida em 2008.
Os Estados onde foram registradas as maiores áreas devastadas em julho são Pará (237,9 km2) e Mato Grosso (102,2 km2). Depois vêm Rondônia (70 km2), Amazonas (46,9 km2), Maranhão (22 km2), Acre (4,5 km2) e Tocantins (1,6 km2).
Estadão
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