Não foi nesta quinta-feira (09) que o governo da Bahia entrou em acordo com os PMs grevistas do Estado. A reunião entre três entidades que representam policiais militares da Bahia para decidir sobre os rumos da greve após a desocupação do prédio da Assembléia Legislativa terminou sem acordo para encerrar a paralisação, segundo o sargento Jackson Carvalho, presidente da Associação de Sargentos e Sub-tenentes de Polícia Militar, por volta das 17h. Uma nova proposta já foi enviada pelos PMs.
“Fizemos um documento, que já foi encaminhado ao governador Jaques Wagner, para melhorar a proposta. Queremos que a GAP IV [Gratificação de Atividade de Polícia] comece a ser paga em março, em vez de novembro [como o governo propôs]. Um percentual em março e o resto em novembro. O governo decide como será a divisão do percentual”, afirma o sargento Jackson. O governo do estado não se pronunciou oficialmente sobre a retomada de negociações, e as entidades programaram uma entrevista coletiva para a noite desta quinta para detalhar a atual situação da greve.
No encontro, estiveram presentes representantes de três associações de classe e, segundo eles, também o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Alfredo Castro.
Além da reunião entre as entidades, cerca de 500 manifestantes, incluindo policiais que estavam na Assembleia Legislativa desde o dia 31, também discutem em um ginásio da capital baiana os rumos da greve.
Com informações do Bem Paraná