Assim como outros setores da economia, o segmento tecnológico não escapou de alguns fiascos em 2011. Das redes sociais ao mundo dos smartphones, selecionamos dez casos para serem esquecidos em 2012. Confira abaixo:
1 – A invasão da PSN
Registrada no mês de abril, a invasão da Playstation Network colocou em cheque toda a segurança da troca de dados online e do comércio eletrônico. No total, os crackers roubaram informações de cerca de 77 milhões de usuários, a maioria japoneses, europeus e americanos. A Sony foi criticada por anunciar a invasão somente dois dias depois. A PSN ficou fora do ar por duas semanas. Essa foi uma das maiores ações criminosas já registradas na web. Anualmente, o serviço gera cerca de 500 milhões de dólares em receitas para a Sony.
2 – O atraso da Timeline do Facebook
Anunciado em setembro à toque de caixa e prometida para ser disponibilizada “nas próximas semanas”, a nova interface do Facebook gerou grande expectativa nos usuários. Porém, somente pessoas que criaram uma conta de desenvolvedor conseguiram acessá-la. A migração começou apenas esta semana, na Nova Zelândia, em sistema de testes. A grande maioria dos usuários do Facebook deve virar o ano sem ver a cara da Timeline.
3 – A prisão domiciliar de Julian Assange
Assange passou de herói a vilão em 2010. Logo após divulgar uma série de documentos secretos de embaixadas dos Estados Unidos, por meio de seu site WikiLeaks, o autraliano foi acusado por duas mulheres suecas de violência sexual. Assange nega os crimes e diz que as acusações são uma manobra política para tirá-lo de circulação. Com isso, ele teve passar todo o ano em prisão domiciliar, em uma mansão, em Diss, cidade localizada a 146 km de Londres. Atualmente, ele luta na Suprema Corte britânica para não ser extraditado para a Suécia.
4 – O tablet da HP
Apresentado ao mercado em janeiro e lançado em julho, o Slate teve sua produção cancelada em agosto devido à baixa procura. Para queimar os estoques, a empresa anunciou que venderia o produto por cem dólares, e as vendas dispararam. Resultado: a HP decidiu produzir mais um lote. Na sequência, a Amazon lançou o Kindle Fire por 199 dólares, que se tornou o segundo tablet mais vendido nos Estados Unidos. Em sua biografia, Steve Jobs lamentou o fato. “Eles faziam bons produtos e perderam o foco. Não quero que aconteça isso com a Apple”, afirmou.
5 – A não divisão da Netflix
Após acumular perdas, a Netflix decidiu separar suas divisões de streaming e de DVDs. O anúncio foi feito em setembro. “Precisamos deixar cada um crescer e operar separadamente”, afirmou o CEO, Reed Hastings. Porém a novidade foi mal recebida pelos clientes, que teriam de pagar duas assinaturas. Menos de um mês depois, a empresa voltou atrás e desistiu da separação. Mesmo assim, não assim ilesa do episódio. Em busca de novos mercados, a Netflix se lançou na América Latina e na Inglaterra.
6 – Falha na bateria do iPhone 4S
Parece que de nada valeu o Antenagate para a Apple, em 2010. Um mês após ter lançado o iPhone 4S, a Apple reconheceu, em novembro deste ano, que a bateria do aparelho tinha uma falha e que durava menos tempo. Apesar de a empresa não entrar em detalhes, uma das possíveis causas seria o novo sistema de notificações do iOS. A Apple prometeu corrigir o problema com uma atualização do iOS, porém, segundo alguns usuários, o consumo ficou mais alto ainda.
7 – A rede social do Twitpic
Em agosto, o Twitter anunciou que iria lançar um serviço para a publicação de fotos. O criador do Twitpic, Noah Everett, não gostou da novidade e dias após ele apresentou o Heello, para concorrer com o Twitter. Como previsto, o serviço não decolou, o serviço de fotos do Twitter tem sido bem-sucedido e Everett deve estar à procura de uma nova ideia para uma startup.
8 – Google Wave
Apresentado em maio de 2009 como o sucessor do e-mail, o serviço nunca emplacou entre os usuários. Como forma de reduzir custos, o Google incluiu o Wave em um pacote, junto com outros seis produtos, que foram descontinuados pela empresa. A decisão foi tomada por Larry Page após queixas de investidores em relação à alta dos gastos da empresa.
9 – Meego, da Nokia, não resistiu
Desenvolvido em parceria com a Intel, o sistema operacional para dispositivos móveis foi anunciado em fevereiro de 2010. Porém, ele foi deixado de lado, em fevereiro deste ano, quando a Nokia anunciou a parceria com a Microsoft e adoção do Windows Phone 7. Outras empresas como a LG cogitaram adotar o sistema, porém, mas uma vez ele foi deixado de lado em benefício do Android e WP7.
10 – Windows Phone 7 não vendeu
O sistema operacional para smartphones e tablets foi lançado em outubro de 2010, como resposta ao Android, do Google, ao iOS, da Apple, principalmente. Porém, um ano depois, a sua participação de mercado é de apenas 1,7%, segundo o Gartner, índice bem abaixo das expectativas de Steve Ballmer. Apesar disso, o mesmo Gartner afirma que o OS estará apenas atrás do Android em participação de mercado até 2015. Samsung, HTC, LG e Nokia são algumas das empresas que já o adotaram em seus aparelhos.
Fonte: Info.abril