Recebi este email de um sul matogrossense indignado com a falta de divulgação da noticia em seu estado e me pediu para publicar os relatos veiculados na mídia nacional.
Apesar da imprensa local pouco repercutir a discussão – e possível troca – de agressões entre o governador André Puccinelli e o jovem Rodrigo Campos Roque (23) durante uma caminhada ontem no Jardim Aero Rancho, vários veículos de imprensa nacional repercutiram o caso.
O “Blog do Noblat” deu destaque à notícia com reportagem do jornalista Rodrigo Alvares, da Agência Estado.
“O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), candidato à reeleição, deu um tapa de mão aberta no rosto do eleitor Rodrigo de Campo Roque, 23 anos, montador de acessórios para automóveis. […] Ao dirigir a palavra para o rapaz, perguntou-lhe; “Você lê jornais? Você notou quanto que esse governador já fez por Campo Grande e pode fazer muito mais?”. A resposta foi fulminante: “Li também que o senhor é ladrão”. Daí veio o tapa, assistido por pelo menos 50 pessoas. Rodrigo foi imediatamente dominado pelos seguranças e colocado em uma viatura policial, por volta de 19h de ontem (21).”, noticiou o blog.
A Folha de São Paulo também publicou reportagem sobre o assunto. O repórter Rodrigo Vargas publicou matéria com o título: “Jovem acusa governador de Mato Grosso do Sul de agressão”.
Em trecho da reportagem, o repórter cita que o jovem declarou que sentia “humilhado” com a atitude do governador, que usou de aparato policial para contê-lo e levá-lo preso.
“Segundo o jovem, Puccinelli mencionou que os jornais o colocavam como favorito à reeleição. “Eu retruquei e disse que os jornais também falavam que ele era ladrão. Ele ficou nervoso, me deu um apertão no pescoço e um tapa na cara.” A assessoria de Puccinelli disse que ele foi pego de surpresa com a “reação violenta” do jovem e apenas se esquivou de um soco e de um chute.”,escreveu.
João Naves de Oliveira, jornalista do Estadão publicou a matéria: “Governador de MS agride eleitor durante passeata”. De acordo com o texto, Roque declarou que o delegado o mandou registrar boletim de ocorrência “em Goiás”.
“Segundo Roque, ele teve que fazer um acordo com os policiais. “O delegado me disse que para eu registrar a ocorrência como vítima, teria que prestar queixa em Goiás”, disse.”
No site de notícias do G1 – da rede Globo de Televisão, os jornalistas Thiago Guimarães e Maria Angélica Oliveira fizeram ampla reportagem sobre o assunto, e entrevistaram as quatro partes envolvidas no caso – Rodrigo, assessoria do governador, Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Polícia Civil.
A versão contada por Rodrigo ao G1 foi diferente da relatada pela assessoria.
“Tinha acabado de chegar [a uma lanchonete]. Não tinha bebido. Ele [Puccinelli] chegou distribuindo panfletos. Tocou no assunto de que os jornais diziam que ele estava na frente [das pesquisas]. Falei: ‘Os jornais não falam só bem do senhor’. Ele perguntou: ‘O que os jornais falam também?’ Respondi: ‘Que o senhor rouba’. Ele apertou meu ombro e falou: ‘Você está me chamando de ladrão?’ Falei: ‘Não estou chamando, só disse o que os jornais falam'”, afirmou Roque.
Sobre o fato de Rodrigo não conseguir registrar boletim de ocorrência contra o Puccinelli – nem constar sua versão no BO, o delegado informou a reportagem que “no boletim de ocorrência não consta a versão de Rodrigo porque ele não foi ouvido. Segundo Luppe, o delegado que atendeu o caso entendeu que Rodrigo só deverá ser ouvido se houver uma representação contra ele e, ainda assim, somente após a coleta de provas.
Veja abaixo os links de algumas das reportagens veiculadas pela imprensa de fora do MS e indexadas pelo Google com pesquisa para o termo “Mato Grosso do Sul” nesta sexta-feira (23), às 8h40:
[Matéria editada para acréscimo de informações]
Lamentavel que os sul matogrossenses tenham um governador desse nivel, e de se envergonhar que no cenario nacional seja citado por agressão a cidadão que se contrapõe a sua forma de governar, esse desequilibrado usa a sua arrogância e prepotencia se julgando acima da lei e de todos para agredir quem se contrapõe a sua política de pilantragem e roubalheira. a sua declaracao de bens demostra que o seu patrimonio triplicou, ou seja a cada ano 1 milhao de reais, imagina se for reeleito..
Gostaria de saber a parcialidade deste jornal quanto a noticias vinculadas ??, eu fiz assinatura achando a imparcialidade das noticias, mas pude constatar que nao e bem assim, preciso ler jornal do de outros estados para saber de noticias daqui do meu estado..
qual e o motivo dessa parcialidade???
Samuel Martins Alonso
Micro empresario e analista de sistemas
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