Google Buzz foi lançada em fevereiro deste ano e se envolveu em inúmeras polêmicas e processos sobre violação de privacidade.O Google enviou um e-mail a todos os usuários do Gmail nos Estados Unidos para informar sobre um acordo judicial envolvendo o Google Buzz. A rede social lançada pelo Google em fevereiro deste ano se envolveu em inúmeras polêmicas e processos sobre violação de privacidade. O comunicado obrigatório foi autorizado pelo Tribunal Distrital do Norte da Califórnia.
No e-mail, o Google fala sobre as reclamações de usuários sobre problemas com privacidade no Google Buzz logo após o lançamento da rede social e o processo judicial realizado por um grupo de usuários. “O acordo reconhece que mudamos rapidamente o serviço levando em consideração as preocupações dos usuários”, diz o comunicado. Pelo acordo firmado em um tribunal da Califórnia, o Google se comprometeu a doar US$ 8,5 milhões para um fundo independente, a maior parte para organizações que promovem a educação e a política de privacidade online.
O comunicado do Google deixa claro que todos os usuários do Gmail nos Estados Unidos estão incluídos na decisão, e que essas pessoas não podem processar a empresa para receber compensação. Quem não quiser fazer parte do acordo pode ser excluído do processo até 6 de dezembro.
O Google informou ainda que a aprovação final do acordo sai em 31 de janeiro de 2011. Segundo o comunicado, mais informações sobre o acordo podem ser obtidas pelo site http://www.BuzzClassAction.com.
As polêmicas do Buzz
O Google Buzz foi lançado em fevereiro deste ano como um tentativa frustrada da gigante da internet de se recuperar de outro fracasso nas redes sociais, o Google Wave. A rede social integrada ao Gmail combinou contas já existentes do serviço de email com o Buzz, expondo assim os contatos a outros usuários do serviço, o que originou muitas críticas sobre violação de privacidade.
A empresa foi processada menos de 10 dias depois do lançamento do serviço por uma organização de defesa das liberdades públicas dos EUA. A organização pediu à Comissão Federal de Comércio que exijisse que o Google transformasse o Buzz em algo totalmente opcional, que parasse de utilizar os contatos da agenda de endereços privado para criar uma lista de rede social e que desse aos usuários um controle significativo de seus dados pessoais.
Poucos dias depois, o Google lançou funcionalidades que permitiam evitar que as pessoas vissem a lista de seguidores do Buzz e remover a caixa de entrada do serviço da conta do Gmail.
Ainda em fevereiro, líderes de proteção de dados e privacidade de 10 países assinaram uma carta conjunta à empresa pressionando-a a melhorar a promoção do respeito à privacidade de dados. O documento assinado por Canadá, França, Alemanha, Irlanda, Israel, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Grã-Bretanha focava as críticas principalmente no Google Buzz.
No começo de setembro, a imprensa norte-americana noticiou o que seria o início do acordo. O Google ofereceu US$ 8,5 milhões para resolver processos sobre violações de privacidade no Buzz, sendo 30% do dinheiro para pagar advogados, US$ 2.500 para cada um dos litigantes e o restante dividido entre várias organizações que promovem a privacidade na internet.
No e-mail, o Google fala sobre as reclamações de usuários sobre problemas com privacidade no Google Buzz logo após o lançamento da rede social e o processo judicial realizado por um grupo de usuários. “O acordo reconhece que mudamos rapidamente o serviço levando em consideração as preocupações dos usuários”, diz o comunicado. Pelo acordo firmado em um tribunal da Califórnia, o Google se comprometeu a doar US$ 8,5 milhões para um fundo independente, a maior parte para organizações que promovem a educação e a política de privacidade online.
O comunicado do Google deixa claro que todos os usuários do Gmail nos Estados Unidos estão incluídos na decisão, e que essas pessoas não podem processar a empresa para receber compensação. Quem não quiser fazer parte do acordo pode ser excluído do processo até 6 de dezembro.
O Google informou ainda que a aprovação final do acordo sai em 31 de janeiro de 2011. Segundo o comunicado, mais informações sobre o acordo podem ser obtidas pelo site http://www.BuzzClassAction.com.
As polêmicas do Buzz
O Google Buzz foi lançado em fevereiro deste ano como um tentativa frustrada da gigante da internet de se recuperar de outro fracasso nas redes sociais, o Google Wave. A rede social integrada ao Gmail combinou contas já existentes do serviço de email com o Buzz, expondo assim os contatos a outros usuários do serviço, o que originou muitas críticas sobre violação de privacidade.
A empresa foi processada menos de 10 dias depois do lançamento do serviço por uma organização de defesa das liberdades públicas dos EUA. A organização pediu à Comissão Federal de Comércio que exijisse que o Google transformasse o Buzz em algo totalmente opcional, que parasse de utilizar os contatos da agenda de endereços privado para criar uma lista de rede social e que desse aos usuários um controle significativo de seus dados pessoais.
Poucos dias depois, o Google lançou funcionalidades que permitiam evitar que as pessoas vissem a lista de seguidores do Buzz e remover a caixa de entrada do serviço da conta do Gmail.
Ainda em fevereiro, líderes de proteção de dados e privacidade de 10 países assinaram uma carta conjunta à empresa pressionando-a a melhorar a promoção do respeito à privacidade de dados. O documento assinado por Canadá, França, Alemanha, Irlanda, Israel, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Grã-Bretanha focava as críticas principalmente no Google Buzz.
No começo de setembro, a imprensa norte-americana noticiou o que seria o início do acordo. O Google ofereceu US$ 8,5 milhões para resolver processos sobre violações de privacidade no Buzz, sendo 30% do dinheiro para pagar advogados, US$ 2.500 para cada um dos litigantes e o restante dividido entre várias organizações que promovem a privacidade na internet.
Fonte: Terra