Você consegue imaginar Clint Eastwood com uma capa vermelha voando por ai? E no papel do mais famoso agente secreto do mundo, a serviço da coroa britânica? Pois as duas coisas poderiam ter acontecido.
Poderiam, se o ator e diretor não tivesse recusado convites para protagonizar a primeira adaptação do Superhomem para os cinemas e se tornar James Bond. E quem contou foi o próprio Eastwood, que deu uma entrevista ao site Hero Complex, do jornal Los Angeles Times.
“Eu me lembro – e isso foi há muitos anos – quando Frank Wells (presidente da Warner Bros) me propôs fazer Superhomem. Então poderia ter acontecido. Isso foi quando eles começaram a pensar em fazer (uma adaptação) pela primeira vez. Eu pensei ‘Superhomem? Não, não, isso não é para mim’. Não que haja algo errado nisso. Mas é para outra pessoa, não para mim”, explicou.
Ainda na mesma entrevista, ele explicou que prefere personagens mais realistas, mesmo que um pouco exagerados. “Como Dirty Harry – ele tem uma queda por fazer coisas loucas, ou os caras dos western. Mas, ainda assim, eles não saem em cruzadas com uma capa”, brincou.
Quanto ao convite para ser James Bond, Eastwood revelou que ele foi feito logo depois de Sean Connery deixar a franquia. Na época, o cineasta e o produtor dos filmes do agente inglês tinham o mesmo advogado. “Ele veio e me disse ‘eles adorariam ter você’. Mas para mim, bem, era coisa para outra pessoa. Era um negócio do Sean. Não me parecia certo fazer aquilo”.
Fonte: virgula