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Jogadores espanhóis entram em greve

Sindicato de jogadores protesta contra acordo coletivo que garante pagamento de salários e anuncia paralisação nas duas primeiras rodadas do Campeonato Espanhol
REDAÇÃO ÉPOCA


O campeonato nacional de futebol da atual campeã da Copa do Mundo está em greve. Nesta quinta-feira, a Associação dos Jogadores Espanhóis (AFE, na sigla em espanhol) anunciou a paralisação nas duas primeiras rodadas do Campeonato Espanhol, previstas para os dias 20 e 21 e 27 e 28 de agosto, em protesto contra a assinatura de um contrato que, dizem os atletas, é prejudicial para a categoria. É um raro movimento de união dos atletas de um esporte no qual interesses individuais constumam prevalecer.

A decisão de não entrar em campo foi anunciada por Luis Manuel Rubiales, presidente da AFE. “Basta já. Tomamos a decisão firme, unânime e responsável de convocar greve para as duas primeiras rodadas. O Espanhol não começará até que seja firmado um novo convênio coletivo”, afirmou Rubiales. “Os jogadores não querem mais dinheiro, querem que os contratos sejam cumpridos”, acrescentou.

As reclamações dos jogadores são direcionadas ao convênio coletivo que foi assinado no dia 3 pela Liga de Futebol Profissional(LFP), que congrega os clubes da primeira e da segunda divisões da Espanha. O acordo é uma garantia de pagamento de salários atrasados e não pagos, que foi negociado entre a LFP e AFE. Segundo Rubiales, no entanto, todas as reivindicações dos jogadores foram deixadas de lado e o documento assinado é “unilateral”. Para ele, os valores previstos são insuficientes “para cobrir as dívidas deste ano e as que sejam geradas depois”. O dirigente do sindicato afirmou que a Liga Espanhola deve copiar o que ocorre na Alemanha, na Holanda e na Inglaterra e criar medidas preventivas”, para evitar que os jogadores fiquem sem salários.

Na entrevista coletiva em que anunciou a greve, Rubiales foi acompanhado por alguns dos principais nomes do futebol espanhol. Entre eles estão o vice-presidente da AFE, o goleiro Iker Casillas, do Real Madrid, capitão da seleção espanhola campeã mundial na África do Sul, no ano passado, e outros atletas daquele time, como o zagueiro Puyol, capitão do Barcelona, e Xabi Alonso, também do Real Madrid. “Rubiales falou em nome de todo e nós vamos apoiá-lo até a morte”, disse Casillas. “Posso dizer e assegurar que não vamos jogar”, afirmou.

Fonte: Revista Época

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