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História dos Eletrônicos: "feito para se jogar fora"

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Anne Leonard apresentou mais um vídeo da série A História das Coisas/Foto: Divulgação
Eletrônicos não foram feitos para durar. O consumo em massa de gadgets a cada semestre tem uma explicação econômica: é mais barato produzir aparelhos que quebrem com facilidade do que investir em tecnologia mais sustentável e duradoura. Quem mostra isso é Anne Leonard, no vídeo (abaixo) História dos Eletrônicos (disponível apenas em inglês). Esse último filme é uma continuação da série A História das Coisas e foi lançado no dia 9 de novembro.
A produtora-ativista chama esse modo de produção como “feito para se jogar fora”. A nomeclatura é uma sugestão para mostrar como a economia pode se tornar insustentável, seja do modo ecológico da palavra ou do sustento propriamente, pois não há riqueza natural que resista a tanta demanda.
Anne explica que mesmo quando se quer consertar um aparelho eletrônico, é muito mais fácil ir a uma loja e comprar outro novo. As promoções semanais em redes de lojas especializadas são uma prova. Um aparelho de DVD, por exemplo, pode ser encontrado por menos de R$ 50,00 em um saldão de mês.
Na década de 1960, Gordon Moore, engenheiro eletrônico co-fundador da Intel Corporation, constatou que a cada 18 meses a capacidade de processamento dos computadores dobrava, enquanto o custo de produção se mantinha estável. No vídeo, Anne sugere que os donos das grandes corporações de eletrônicos transformaram essa lei econômica em uma lei comercial, na qual os consumidores devem comprar máquinas mais potentes em um período pré-estabelecido.

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Tal consumo elevado acaba gerando uma produção em massa causadora de problemas de saúde sociais e ambientais. A ativista lembra que cada gadget é feito a partir de diversos minerais e produtos químicos tóxicos, como PVC, mercúrio e solventes; industrializados em locais de difícil controle ambiental – o que facilita a propagação de doenças entre os funcionários.
Estudo comprova problemas de saúde
A produtora mostra um estudo realizado pela IBM no qual a empresa revelou que mulheres que trabalham diretamente na montagem de computadores têm 40% a mais de chance de sofrerem abortos, enquanto a probabilidade de sofrer de leucemia, câncer de cérebro e de estômago também cresce em todos os indivíduos. Além disso, todo esse material tóxico envolvido nos produtos afetam também as pessoas que os usam.
Após a aula de como funciona a indústria eletrônica, Anne propõe um novo modelo de produção no qual a própria indústria lide com o lixo que ela originou e invista mais em tecnologias limpas e duradouras. Essa política incentivaria a responsabilidade social como parte da estratégia de produção, logística, fornecimento e venda de cada empresa.

Faca Parte do EcoD

Fonte: EcoD

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