O Rio de Janeiro vai sediar os Jogos Olímpicos de 2016. O anúncio foi feito às 13h50 desta sexta-feira (2/10), em Copenhague. A Cidade Maravilhosa concorreu com a espanhola Madri, depois que Chicago e Tóquio foram eliminadas na primeira rodada de votação, realizada por eleitores do Comitê Olímpico Internacional (COI).
A decisão carimba o Rio de Janeiro como a primeira cidade sul-americana a sediar uma Olimpíada.
Amparado em um forte projeto de marketing, apoio irrestrito do Governo Federal e o conceito de rodízio mundial das sedes, o Rio de Janeiro foi escolhido, nesta sexta-feira, como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Com 66 votos a 32, a capital carioca bateu Madri na última votação, e agora terá de lidar com o desafio inédito de organizar o maior evento esportivo do mundo.
“No Brasil nós temos pessoas que nos tratam como se a gente fosse de segunda classe. E falavam que não podia investir em Olimpíadas porque tem favelas, falta educação. Mas nós temos esse direito, e nós vamos fazer as Olimpíadas mais extraordinárias que o mundo já viu”, desabafou o presidente Lula, logo após a escolha.
Apesar de eleger a cidade mais cotada nas prévias, o Congresso do COI surpreendeu ao eliminar logo na primeira votação uma das maiores favoritas. Mesmo com o apoio do presidente norte-americano Barack Obama, que deixou a Dinamarca antes da cerimônia, Chicago foi a menos votada no pleito inicial.
Na sequência, Tóquio confirmou as prévias que a apontavam como a cidade mais fraca e deixou a competição. Com isso, a disputa pelo direito de sediar os Jogos Olímpicos ficou restrita à Madri e Rio de Janeiro, que acabou vencendo.
A escolha foi comemorada por milhares de pessoas na praia de Copacabana, onde foi montada uma estrutura para shows com um telão, que transmitiu ao vivo a cerimônia do Comitê Olímpico Internacional (COI). Para estimular o comparecimento, os funcionários públicos foram liberados de suas obrigações às 10h.
Vibração delegação brasileira ao ouvir o nome da cidade do Rio como sede das Olimpíadas de 2016
Fonte: Jornal O Globo, Correio Braziliense