Autor compila piores endereços da internet

Houve uma época – e nem faz tanto tempo assim – em que as pessoas não estavam apostando muito na internet. Mesmo as pessoas que deveriam ser especializadas nisso nem eram tão especializadas assim e, na hora de prestar assistência, era quase a mesma coisa que entregar para a concorrência.

Os resquícios desta época permanecem no ar até os dias de hoje e foi com base nisso que o autor Andy Geldman escreveu seu livro, que se chama Slurls: They Called Their Website What? (que pode ser traduzido como “Slurs: Eles chamam o site deles de quê?”) e compila ideais geniais que as pessoas tiveram ao batizar seus sites, mas não atentaram para o duplo sentido que o endereço eletrônico assumiu.

Geldman cita como exemplo um site de sucessos em mp3. O dono achou que um bom nome para ele seria uma combinação de “hits” e “mp3s” e, daí, nasceu o “mp3shits”, que ficou parecendo a combinação de “mp3” e “shits”, que é o plural daquela expressão que os atores usam nos filmes quando alguma coisa dá errado.

Outro exemplo engraçado é o “Who Represents”, um site para busca de representantes comerciais, que, ao ser transformado em url, virou “whorepresents”, que pode ser traduzido como “prostitutaapresenta”.

Um outro site, chamado Experts Exchange, ao ser transformado em url virou “expertsexchange”. Nada demais,a  não ser que você separe em “expert sex change”. Daí, fica parecendo que é um site sobre especialistas em mudança de sexo.

O autor passou quatro anos pesquisando o assunto e listou centenas destes nomes.

– Sempre houve uns trocadilhos não intencionais em nomes de empresas, mas a internet levou essa história para um outro nível. Tudo porque não dá para ter espaço no endereço eletrônico.

Fonte R7