O momento é agora. Ou melhor, será daqui a alguns meses, mas como bem diz o nosso slogan, “o futuro a gente faz agora”. E é para evitar um futuro catastrófico que é melhor começar a agir.
O jornal britânico The Guardian lançou há pouco mais de 1ano a campanha One Hundred Months (100 meses, em tradução livre), que é a estimativa de quanto demorará para chegarmos ao “tipping point”, ou seja, o ponto em que não poderemos mais fazer nada para reverter o aquecimento global.
Teoricamente, de acordo com o artigo de Andrew Simms, só temos 100 meses para reduzir nossas emissões de CO2 antes de atingirmos um aumento de 2º C na temperatura. Se não pararmos, e o termômetro aumentar, segundo as estimativas do IPCC, nada poderemos mais fazer para conter a Terra de superaquecer, ameaçando a vida de todas as espécies.
“A concentração de dióxido de carbono na atmosfera hoje (…) é a maior já vista em 650 mil anos. Em apenas 250 anos, como resultado da Revolução Industrial baseada no carvão e a mudança no uso da terra como o aumento das cidades e a derrubada de florestas, nós emitimos mais de 1.800 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera”, diz o artigo.
Para você entender melhor o que pode acontecer, um outro site, chamado “Wake Up, Freak Out” (desperte e enlouqueça, em tradução livre), fez uma animação explicando a diferença dos tempos atuais e as eras glaciais pelas quais a Terra passou. Hoje, é como se o mundo estivesse caminhando para algo nunca visto antes, subindo um morro que talvez nunca mais consiga voltar. Do outro lado do morro, está o superaquecimento do planeta. O cume dele é o chamado “tipping point”.
Vale a pena ver.
Wake Up, Freak Out – then Get a Grip from Leo Murray on Vimeo.