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Yamaha DT 180…. Paixão de alguns, pesadelo pros despreparados!

Bom dia aí pessoal!!!! Hoje farei uma postagem sobre a história de uma moto que, para algumas pessoas, pode parecer até ultrapassada, mas é a moto mais usada nas trilhas brasileiras, inclusive por eu mesmo (no final do post postarei uma foto da minha =) e a melhor opção pra quem curte o esporte, pois é uma “motóka” muito forte e de potência surpreendente: a “Yamaha DT 180cc”!!!! Pessoalmente falando, o título diz tudo “pesadelo pros despreparados”. Essa moto pra quem não a conhece se surpreende talvez até da pior maneira, porque essa motinha tem como resposta imediata derrubar o piloto que ainda não a domina…. Enfim, como pontos positivos, é uma excelente moto, leve, potente e atende bem as necessidades do piloto em uma trilha…. Mas vamos aos pontos mais específicos e descobrir um pouco mais da história dessa maravilha!!!

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DT 180 é uma motocicleta com motor 2 tempos fabricada pela Yamaha entre 1981 e 1997.
O modelo fez história por trilhas do Brasil. Além de popularizar a prática do esporte, também foi a que mais venceu o Enduro da Independência. Por ter baixo custo de manutenção, mecânica muito simples (atributo devido ao motor 2 tempos), ser leve (102 kg) e baixa, é usada até hoje.
Quando lançada, a DT 180 foi a única opção de motocicleta realmente trail no Brasil. Possui suspensão traseira monoamortecida do tipo Mono-Cross, uma grande evolução em relação à suspensão traseira duplamente amortecida da TT 125. A DT 180 também possui escapamento que passa por cima do motor, alto e seguro contra entrada de água e terra. Seu eficiente motor 2 tempos de 176,4cc3proporciona um ótimo desempenho, com bom torque em baixa rotação e uma boa potência de 16,6cv à 8.000rpm. Assim como a linha RD e RX, a DT 180 foi lançada com Torque Induction, que proporciona aumento no torque em baixa rotação e sensível economia de combustível.

“DT 180 Super”

A DT 180 Super foi lançada em 1983 como uma evolução da DT 180. Trouxe muitas inovações como: caixa de câmbio de 6 velocidades; tubos da balança retangulares, que são muito mais resistentes a torções e facilitam o acesso ao amortecedor; banco vermelho e grafismo diferenciado. A DT 180 continuou em catálogo como modelo mais simples e a DT 180 Super em 1983 custava 7,7% a mais. As duas versões da DT 180 continuaram com o sistema elétrico de 6 volts e com os freios dianteiro e traseiro à tambor.

 

Reformulação:

Em 1985 houve a grande mudança, pois a Agrale já havia chegado ao Brasil e já lançava novas motocicletas com grafismo moderno para a época, motor refrigerado à água e muita tecnologia. E foi nesse ano que a DT 180 ganhou novo tanque (de capacidade superior e em formato “vulcao”), novo banco, novo painel, tensão elétrica de 12 volts (muito mais eficiente que a 6 volts), farol retangular, instrumentos trapezoidais, pedaleiras traseiras fixas no chassis aumentando o conforto e a segurança do garupa. Com esta reformulação a DT 180 ganhou a forma com que terminaria seus dias de produção. Mostrou-se uma motocicleta muito versátil, de barata manutenção e que marcaria a história do Trail no Brasil. Neste modelo, era chamada de DT180N, ou simplesmente DTN entre os motociclistas.
“DT 180 Z”
Em 1988 ganhou freio a disco dianteiro e passou a se chamar DT 180 Z (Z era a sigla usada pela yamaha do Brasil para indicar um modelo ‘top de linha’) mas o seu motor continuou o mesmo: 2 tempos, refrigerado a ar (180 cc, e gerando 16,6 cv de potência máxima).
De 1988 até o fim de sua produção em 1997 foram feitas poucas melhorias, como regulagens no carburador; a suspensão dianteira deixou de ter a calibração a ar e “furos “no disco de freio para aumentar sua eficiência e melhorar a ventilação. Mas foi em 1993 que houve uma mudança que não agradou a muitos: o Tacômetro deixou de equipar a DT 180.
A DT 180 deixou de ser fabricada em 1997. Ainda assim é muito usada em trilhas e corridas por todo Brasil. Sua manutenção simples, e o bom conjunto da DT 180 a tornaram uma motocicleta consagrada no Trail brasileiro.

Características técnicas

Motor

Motor: Monicilíndrico, 2 Tempos, refrigerado à ar, possui torque induction com Y.E.I.S.
Cilindro: em alumínio com camisa de aço inclinado para frente.
Cilindrada: total de 176 cc, pistão de 64,5mm de diâmetro com 54mm de curso.
Taxa de compressão: 6,5 : 1.
Carburador: Mikuni YM2455 de 24mm de venturi.
Ignição: Sistema de ignição eletrônica, utiliza C.D.I.( ignição por descarga capacitiva ) Fonte de carga da bateria provém do magneto. Sistema de partida primária do motor à pedal.
Lubrificação: Injeção direta de óleo 2 Tempos no carburador por meio de bomba autolube. Capacidade de óleo do cárter de 0,6 litros. Capacidade do reservatório do óleo 2 tempos de 0,75 litros com indicador de baixo nível no painel.
Filtro de ar: Espuma de poliuretano úmido com óleo 2 tempos.
capacidade do tanque de combustível 13 litros, sendo 1,1 litro para reserva.

Transmissão

Sistema de redução primária: Por engrenagem.
Relação de redução primária: 71/22 (3,227).
Sistema de redução secundária: Por corrente.
Relação de redução secundária: 49/16 (3,062).
Embreagem: Banhada a óleo.
Tipo de caixa de marchas: Engrenamento constante, 6 marchas à frente.
Sistema de operação: Operação com pedal do lado esquerdo.
Relação de transmissão:
1ª (Primeira): 35/11 (3,181)
2ª (Segunda): 29/15 (1,933)
3ª (Terceira): 26/19 (1,368)
4ª (Quarta): 24/21 (1,090)
5ª (Quinta): 22/23 (0,956)
6ª (Sexta): 21/25 (0,840)

Dimensões e pesos

Comprimento total: 2.150mm
Largura total: 895mm
Altura total: 1.200mm
Altura do assento: 860mm
Distância entre eixos: 1.345mm
Vão livre mínimo: 265mm
Ângulo de inclinação: 29º Avanço: 143mm
Peso: Líquido (seco) de 102 kg
Raio de giro mínimo: 2.140mm
Pneus
Dianteiro: 2,75 X 21′ MT40
Traseiro: 110/80 X 18′ MT40
Suspensão
Dianteira: Garfo telescópico
Traseiro: Braço oscilante triangular (Monocross)
Amortecedores
Dianteiro: Garfo telescópico com mola helicoidal e hidráulico (200mm de curso)
Traseiro: Monoshok (amortecedor central único com 150mm de curso.
[Créditos da matéria aí para o meu amigo Guilherme “Bozo”….
Fonte das imagens http://bestcars.uol.com.br/bestcars.htm]
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E essa é a “Fran” (de Frankenstein, porque tem peça de tudo quanto é cor aí, uAHHAUhuAHauha) minha “Yamaha DT 180 Z 1988”, companheira de tantas Trilhas!!!!
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