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Tréplica ao Meu Crítico Insurreto

Antes mesmo de eu redigir qualquer coisa para este site, tinha a plena consciência de que críticas viriam. Ora pois, não imaginava eu, que uma das primeiras criticas que vissem me fazer, fosse de uma proximidade tão irrisória. Pois bem, me dirijo especificamente ao senhor Marciel, que curiosamente também escreve para este site. O mesmo postou um artigo (https://www.blogandonoticias.com/2012/02/marxismo-cultural-x-ocidente.html), em que fizera uma crítica aos meus posts sobre o Marxismo Cultural Vs Ocidente. Aconselho aos leitores que antes que continuem a ler este artigo façam à leitura do texto antagônico do meu crítico.

Vaso Sanitário

“Se o texto do meu antagonista se estivesse impresso em papel, garanto, só serviria à algum necessitado, cuja posição geográfica em relação à um banheiro se encontra sentado num vaso sanitário, e tragicamente percebe que o papel higiênico havia acabado”.

É notável o seu talento irônico, e também o seu desconforto psicológico diante dos meus argumentos. Não tinha eu tamanha pretensão de atiçar tão grande agitação, principalmente, em uma pessoa que me parece não ser o meu alvo central. Contudo, essa crítica veio em tão boa hora que, posso além de mostrar a falta de rigor lógico do meu antagonista em tentar me posicionar falsamente em uma espécie de incitador do ódio, como também de mostrar, em parte, a minha visão acerca do assunto que leva a tão grande reação.

Na primeira ironia do texto, o senhor Marciel por certo, subestima o meu conhecimento acerca das teorias marxistas. Agora penso eu, quase ninguém poderia dizer o quanto sei de tal coisa, por que então a ironia de tal pessoa teria a pretensão de me rotular num falso conhecimento? Será que julga minhas afirmações como falsas? Mas se julga se é falso, por que não me apresenta argumentos lógicos que refutem minhas alegações, ou então, apresente provas concretas do que tenta asseverar? Julga que não sei o suficiente, ora pois, não me lembro de nenhuma pessoa me acompanhando nos estudos diários. Por vias das dúvidas, não darei crédito a simples ironias, serei apenas tolerante à vigarice ignominiosa.

Afirma meu antagonista que, o que eu afirmo sobre a esquerda, nem os próprios esquerdistas conhecem, ou melhor, desconhecem completamente. Essa afirmação é de tal vileza, mas de tal vileza, que chego a pensar como um cérebro humano pode chegar a tal conclusão fajuta. Todavia, devo salientar que muitos agem no marxismo sem, ao menos, ter a ideia da verdade por traz da ideologia. Ainda em tom irônico, conjectura que levo o ocidente a reunir-se em prol de defesa. Não é de todo erro afirmar isso, mas, erra senhor Marciel, por desconhecer minha visão.

Antes da tentativa de refutar mais pontos do texto, devo fundamentar por que os marxistas sabem o que fazem, e fazem por que sabem. É de grande ajuda para quem desconhece esse assunto, e para quem deseja se aprofundar ainda mais, a leitura do livro “Eros e Civilização” de Herbert Marcuse, que como todos sabem, é uma marxista e um dos principais intelectuais da Escola de Frankfurt. Marcuse aponta como deve ser feito toda a revolução cultural, e um dado curioso, é que ele aponta revolução por meio da sexualidade. É aquela ideia “faça amor, mas não faça a guerra”. Quem não tiver tanta afinidade com um linguajar rebuscado de Marcuse, poderá ler um livro brasileiro de Dias Gomes, que é basicamente sua autobiografia chamada de “Apenas um subversivo”. Neste livro, Dias Gomes confessa o que fez nas telenovelas para destruir a moral cristã e, de certa forma, implantar o socialismo no Brasil. Confessa que apesar de toda repressão militar da época, ele conseguia enganar os militares, que só estavam preocupados com o comunismo armado, e implantava nas novelas o Marxismo Cultural.

O senhor Marciel usou de forma gratuita o requinte de agressão física contra o feminismo, como forma de, na via emocional, procurar reforçar a falsa visão que minha pessoa teria. Eu nunca teria a leviandade de propor tais barbáries, como ficar “enchendo de porrada as feministas”. Acho que não encontrarei, por mais que releia meu artigo, uma simples frase que se assemelhe a tal incoerência com a minha própria ética. Dai pra frente o horror de palavrões, só servem para mostrar o desconforto patológico, que só uma mente doentia poderia ter diante de meus textos. As más interpretações de meus textos só servem para que o senhor Marciel aprenda que deve procurar saber antes o que eu quero demonstrar. Nunca incitei o ódio para nenhum grupo concreto de pessoas, mas sim à uma ideologia. Com grande acerto posso afirmar: respeito todas as pessoas, mas não todas as ideias. Algumas ideias merecem nosso respeito, outras não.

Afirma ele que todo o teatro irônico fora feito para “ironizar o posicionamento de grande parte das pessoas que aceitaram sem questionar…”. Ora Deus! Sabe lá o que se passa na cabeça de um homem, para ele se indignar como forma de redenção para a postura não indignada dos outros? Seria no mínimo tolice crer que tal baboseira pudesse ser o ato penitencial de outrem. Ainda tem a ousadia de verberar, no ouvido dos outros, o quanto é um “enorme perigo que é tratar de um assunto do qual você não tem o devido conhecimento de causa”. Vejam só, ele afirma “devido conhecimento de causa”, quando o mesmo não prova por meio físico, intelectual, metafísico, lógico, sobrenatural ou transcendental, se tem o devido conhecimento de causa do marxismo cultural, nem que seja de um único autor. Penso eu que ele até agora não descobriu o que é marxismo cultural.

Outra vez insiste em afirmar que não tenho conhecimento da área, e ainda por cima conjectura que tudo que disse foi apenas a partir de uma única posição política, tudo baseado na convergência pessoal. Olha aqui senhor Marciel, eu não me preocupo se terei que fazer o “Marxismo cultural Vs Ocidente MMM” para tentar explicar qual é minha visão. E não me preocupo também em afirmar que o senhor não passa de charlatão intelectual, que não sabe do tema, e ainda por cima, tenta de qualquer forma defender grupos que nunca ataquei.

Faz ainda, um apelo a santidade da imparcialidade, cujo caráter ele insere na busca de várias visões no sistema político. Confesso que quando li isso, uma ânsia de vômito subiu no esôfago, e olha, quase que sai tudo que comi hoje. Do que sabe do meu passado? Como sabe ele se vi varias visões ou não? Por que insiste em me caricaturar num falso incitador de mentiras? Seria eu um pérfido?

Olha aqui, seu Marciel, antes de você me acusar procure provas para fundamentar suas afirmações. Isso é uma coisa que aprendi nos estudos da academia de Direito. Acusa, faz ironias isso é do tipo das piores pessoas, destas que, não tem um pingo de respeito pelo saber do outro. Mas, se por acaso ainda insiste em afirmar que o minha visão é errada, prova garoto! Prova garoto! Faz o seguinte: estuda e depois vem mostrar teus argumentos. No próximo post que fizer que diga respeito a minha pessoa, peço pela ordem, que não distorça minha visão.

A apogeu auto demonstrativo da ignorância do assunto, se dá, quando o meu antagonista sustenta a tese de que o ideal marxista é um mito no país! Bravo! É de doer na vista! Essa foi pra selar seu destino em despautério, a tolice crassa. Afirma ainda que a esquerda ativista e a esquerda marxista não tem exatamente a mesma visão política. Ora senhores, se formos levarmos em conta visões políticas em unidade, nem num único indivíduo se encontrará totalmente aperfeiçoado a afirmar que tem uma visão política precisa. Agora, imaginemos na proposição do nosso criador de antíteses quando diferencia em “ativista” e “marxista”. Cujo caráter de diferenciação, só deve ser encontrado no exemplo da ociosidade de um autor marxista sentado numa sala do Instituto para Pesquisa Social de Carl Grünberg, e um político atuante da esquerda na américa latina.

Se o texto do meu antagonista se estivesse impresso em papel, garanto, só serviria à algum necessitado, cuja posição geográfica em relação à um banheiro se encontra sentado num vaso sanitário, e tragicamente percebe que o papel higiênico havia acabado.

O texto não faz jus às pretensões almejadas. Somente acusa, distorce, varia na linha pensamento. Agora faço as perguntas: O que desejaria mostrar com seu texto? Defender a honra de grupos ou movimentos? Mostrar que o que sei do marxismo cultural é errado (o que até agora não fez)? Tentar mostrar sua superioridade intelectual com seu texto? Lançar palavrões por estar magoado? Expor sua indignação por não poder argumentar de forma probatória, num texto que deveria ser construtivo ao invés de injurioso? É penoso todo esse arcabouço de perguntas. Desejo caro antagonista que me responda. Não vejo a hora de receber tais respostas. Estou preparado para um duelo de décadas, nem se preocupe, há muito pano pras mangas.

Twitter: @filipejus

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