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Fundador da Natura será vice de Marina Silva

Guilherme Leal, um dos fundadores da Natura, aceita a vaga de vice na chapa de Marina Silva
Foram meses de reflexão até que Guilherme Leal, copresidente do conselho de administração da Natura, aceitasse ser o candidato à Vice-Presidência na chapa da senadora Marina Silva. É a estreia na vida pública do empresário de 60 anos, que construiu, sempre de forma muita discreta, uma bem-sucedida carreira profissional. A mesma discrição que o levou a conversar muito com familiares e amigos próximos desde que sua candidatura foi cogitada, há mais de seis meses.

Pressionado pelos novos companheiros do PV – ao qual se filiou logo que o partido recebeu a adesão de Marina –, Leal relutava e confessava temer as consequências do novo desafio nas suas relações pessoais e profissionais, em particular nos quesitos exposição pública e segurança.

Dono de fortuna estimada em mais de 2 bilhões de dólares, é um dos homens mais ricos do Brasil e frequentador habitual das listas de bilionários internacionais. A riqueza é sempre o ponto mais lembrado de seu currículo quando se discute o papel que deverá desempenhar, não nos palanques, mas na coordenação financeira da campanha eleitoral. Todos querem saber quanto ele vai doar para os limitados cofres verdes e o que será capaz de arrancar de seus amigos bem-afortunados.

Recebe menor destaque o que foi central para sua decisão – a vontade de dar sequência ao engajamento de mais de 20 anos com as questões ligadas à defesa do meio ambiente
e da responsabilidade social. Leal é fundador e integrante do conselho do Instituto Ethos, participou do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE) nos anos 80, preside o conselho do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e faz parte dos conselhos da WWF- Brasil. A Natura, em 12 anos de existência do Prêmio Empresas Mais Admiradas no Brasil, criado por CartaCapital, foi eleita 11 vezes entre as dez mais do País, quatro delas em primeiro lugar.

Em seu discurso na convenção do PV, no domingo 16, Leal disse que “esse não é um projeto de poder. É um projeto de serviço, que se coloca à disposição da sociedade brasileira”. Resta saber se conseguirá atingir e sensibilizar os ouvidos de uma parte considerável dos brasileiros, até aqui muito mais permeável aos projetos das candidaturas do PT e do PSDB, às quais o PV pretende se oferecer como alternativa.

Fonte: Carta Capital

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